Mãos que (não) se dão.
@ Cete, Paredes, Porto
Dei-te a minha mão
trabalhadora da terra.
Nela foi o meu coração
cheio do mar e da serra.
Deixaste-a cair no chão.
Choveu-lhe e molhou-se.
Tinha os dedos da emoção
mas, sem ti, inundou-se.
Já não é por ali que vão
os teus passos, naquele caminho.
E não mais por ali me encontrarão
agora que caminho sozinho.
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